Como a tecnologia pode trazer de volta o aluno a universidade

Provavelmente você conhece ou já ouviu histórias dos seus pais ou avós sobre como era a escola no início do século 20. Professores severos, senhores do conhecimento, armados com palmatória, réguas de madeira e punhados de milho, usados para castigar alunoos indisciplinados ou que não conseguiam aprender. O mestre falava; os alunos anotavam. Quem tinha memória afiada para recitar a tabuada, e não raciocínio crítico, ganhava nota alta e elogios. As engrenagens desse modelo atrassaram décadas e, aqui e ali, ainda se veem resquícios do seu funcionamento. Felizmente, uma jovem de 26 anos – a internet – tem sido a principal aliada de professores e empreendedores dispostos a banir esse padrão caduco e instaurar uma nova ordem no ensino, muito mais afinada com as necessidades do século 21.
Selecionamos 4 novas formas de ensinar e aprender

As principais tendências e oportunidades que vão nortear o setor de educação daqui para a frente
Ensino Híbrido: Uso combinado de ferramentas online e presencial passa a ser a norma em colégios, universidades e escolas de negócios. Entra nessa categoria a técnica de “sala de aula invertida” (do inglês flipped classroom). O conteúdo teórico e expositivo é acessado em casa ou no smartphone; os encontros presenciais são reservados para debates avançados, projetos em grupo e soluções de problemas.
Games Educativos: Os elementos utilizados nos jogos (permissão para falhar e repetir de fase, colaboração entre jogadores e apresentação de novos conteúdos por meio de desafios) ativam áreas do cérebro responsáveis pela emoção e pela memória.
Nada mais natural, portanto, do que gamificar o processo de aprendizagem.
Habilidades do século 21: O ensino voltado para um mundo em rápida transformação não deve se restringir a um conjunto de capacidades medidas em testes padornizados. Especialistas apontam que, para ter sucesso na vida pessoal e profissional, os estudantes precisam desenvolver habilidades socioemocionais, como curiosidade, resiliência, trabalho em equipe e espírito empreendedor.
Oficinas de Aprendizagem: De acordo com o movimento Fablab@School, da Universidade Stanford, em até dez anos as salas de aula devem se transformar em espaços makers adaptados para experimentações. Nesse tipo de ambiente, os alunos constroem suas próprias invenções. Equipados com ferramentas de prototipagem – impressoras 3D, cortadoras a laser e dispositivos de robótica -, os estudantes assumem o papel de protagonistas, enquanto os professores atuam como facilitadores.
Elaborado com base na Revista: Pequenas empresas, grande negócios.